"Projeto R10": Coritiba quer atrair atenção e marketing com proposta
Com a presença de R10 no elenco, o Coxa espera atingir três objetivos principais: venda de camisas, aumento do número de sócios e participação em lucro. Na estratégia, o clube visa internacionalizar a sua marca, explorando a imagem do jogador, que acumula passagens por times como Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan. O fato de Ronaldinho ter um nome forte no mercado e no futebol internacional é grande a aposta do Coritiba para expor o clube.
Agora dirigente, Belletti é o caminho mais rápido até R10
Para convencer o craque, o Coritiba se apoia na atuação de Belletti, ex-jogador e que atualmente ocupa o cargo de diretor executivo internacional. Recém-contratado pelo clube, ele é amigo de Ronaldinho, com quem atuou no Barcelona entre 2004 e 2007. Segundo o vice-presidente Alceni Guerra, ele é quem está à frente do projeto do Coxa. – Ele (Belletti) está sendo fundamental. Ele passou por grandes clubes da Europa e sabe como funciona a marca do futebol. Trouxemos um profissional que traz consigo a experiência desses clubes para a gente. Acho que foi um grande passo e tenho certeza de que o Belletti vai nos dar grandes alegrias.
– Estamos precisando tornar o Coritiba um clube conhecido mundialmente para atrair empresas para patrocinarem a nossa camisa. Essas empresas exigem que exista um grande nome no time. Por isso, o Belletti está procurando esse craque. Nós precisamos aumentar a venda de camisas, o número de sócios, o valor das placas no estádio, das cotas da TV, que hoje é a nossa principal fonte de renda. Precisamos de um grande nome para esse processo de marketing do clube, para colocar o Coritiba entre os melhores e principais do mundo e que aumente o seu faturamento para termos melhores jogadores e, consequentemente, pagá-los melhor - disse em entrevista ao GloboEsporte.com, por telefone, nesta segunda-feira. Além dos atrativos que o Coritiba tem como plano para trazer o meia, o clube não descarta oferecer uma participação nos lucros obtidos com a sua presença.
– Para muitos jogadores, o Coritiba, na pessoa do presidente Bacellar, tem oferecido uma remuneração adicional por números de partida, por performance. No caso dessa estrela que precisamos, pode ser que se ofereça um percentual do que o clube faturar a mais - apontou Guerra.
O dirigente ainda acredita que Ronaldinho Gaúcho pode também ser muito mais do que uma ação publicitária. Em sua visão, o ídolo ainda tem condições de atuar em alto nível. O jogador não defende um clube de forma oficial desde a saída do Fluminense, em setembro de 2015 – em janeiro, retornou ao Flu para participar do Torneio da Florida, competição amistosa de pré-temporada. Desde então, o craque de 36 anos é presença frequente em jogos festivos e encontros de negócios, além de defender equipes de forma esporádica, também por convites. Recentemente, R10 chegou a colocar em dúvida se daria sequência, ou não, à carreira.
– Algumas pessoas que viram ele jogar na China, em um amistoso, disseram que ele está muito bem fisicamente e tecnicamente.
Vice-presidente ignora concorrência por R10
Com talento para se tornar um dos pilares da equipe, Ronaldinho, segundo o vice-presidente, é unanimidade no Coritiba. Alceni Guerra declarou que não há nenhuma divergência entre o G5 – grupo forte formado por cinco diretores que comandam o clube.
– Não está (dividido). Na nossa última reunião, com a presença do Bacellar (presidente), do Macedo (José Fernando Macedo, primeiro vice-presidente), do Gilberto (Serpa Griebeler, segundo vice-presidente), do Celso (Luiz Andretta, quarto vice-presidente) e eu, nós cinco levantamos a mão autorizando a negociação (com Ronaldinho). Havia outros conselheiros também presentes, mas nós votamos, os cinco que tinham que tomar a decisão. E demos autorização para o Belletti negociar.
Enquanto espera pelo desfecho da tentativa em contar com Ronaldinho Gaúcho, o vice-presidente prefere deixar de lado a concorrência de times como o Nacional, do Uruguai, que também quer contratar o craque.
Enquanto espera pelo desfecho da tentativa em contar com Ronaldinho Gaúcho, o vice-presidente prefere deixar de lado a concorrência de times como o Nacional, do Uruguai, que também quer contratar o craque.
- A concorrência significa que nós estamos no caminho certo. Se tem mais gente querendo é porque ele continua despertando a atenção e sendo um ótimo jogador. Estamosno caminho certo.
Créditos: Globo Esporte
Foto: Rerodução
Foto: Rerodução
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